10 de mar. de 2013

Resenha: As Vantagens de Ser Invisível, Stephen Chbosky

Nome Original: The Perks of Being a Wallflower
Data de Lançamento: 2007
Editora: Rocco
Gênero: Drama/Romance 
Sinopse:  Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela. As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir "infinito" ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. 


Apesar de todos os motivos que temos, diariamente, para desistir ou desacreditar, devemos nos lembrar de que somos infinitos – mesmo que tenhamos nossos problemas, mesmo que eles sejam maiores ou menores do que os problemas de outras pessoas. Devemos acreditar que tudo vai ficar bem logo depois.

Em As Vantagens de Ser Invisível, quem nos acompanha e nos direciona pelo livro é Charlie, um adolescente de 15 anos que está iniciando o Ensino Médio e é provavelmente o personagem mais ingênuo e sensível que eu já “conheci”. Mas isso não é de maneira alguma uma coisa ruim: isso é o que faz com que você, querido amigo, goste tanto de Charlie e torça tanto por ele.

Charlie escreve cartas a uma pessoa que não diz quem é, e o intitula de Querido amigo. Eu senti como se ele estivesse escrevendo para mim de verdade, e fiquei feliz que Charlie tenha resolvido compartilhar a sua vida e as coisas importantes de sua adolescência comigo. O livro inteiro é composto por essas cartas, o que faz com que a leitura flua muito bem. Apesar disso, nosso protagonista evita dizer coisas que nos façam “saber sua verdadeira identidade”, mas conhecemos de perto a relação de Charlie com a família e os amigos.

Durante o livro, Charlie nos conta sobre as experiências que tem e como se sentiu com essas coisas, de um jeito tão ingênuo que, quando vivenciamos algumas situações – a adolescência de Charlie, nesse período, é meio sexo, drogas e rock n’ roll – não tem como não ficarmos com raiva ou com pena. Me senti meio amiga dele. Em especial, presenciamos relatos sobre Sam e Patrick, os melhores amigos de Charlie, sendo que ele é apaixonado por Sam (interpretada pela Emma Watson no filme, aliás!). A família de Charlie também é bastante citada, e é lindo de se ver como ele os ama e vice-versa.

A verdade é que Charlie tem um transtorno mental, mas isso não é alarmado no livro, e nem de longe pode ser considerado o foco principal. Não enxerguei nem mesmo as crises constantes de choro do protagonista como uma característica ligada somente a doença, mas também ao fato de que o personagem é único – um gênio, uma pessoa incomum. Essa obra trata-se principalmente da ascensão da maturidade do garoto e como ele encara tudo isso. Como ele encarou a morte do melhor amigo, a morte da tia, como encarou o colégio, os novos amigos, o melhor professor que ele já teve, a família e o primeiro amor.

Por tudo isso, nem mesmo que eu transcrevesse o livro inteiro nessa resenha, eu seria capaz de explicar porque ele é tão bom. Charlie é quem nos escreve essas cartas e a quem atribuímos o fato de o livro ser tão significativo. Este livro me proporcionou algumas lágrimas, alguns resmungos, diversos sorrisos e muitos momentos de reflexão. E fez com que eu me lembrasse que temos razões para nos sentirmos infinitos: porque somos.

E eu acredito que com você será assim também.

Confira aqui o post com a playlist do Charlie!

Por: Larissa 

4 comentários:

  1. Oh my dog, quero esse livro!
    Alguém está fazendo doação?
    kkkkkkk
    Muito boa a resenha, adorei o que vc ressaltou.

    *--*
    Clicando Livros

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  2. Olha, não sei, mas se eu descobrir alguém te aviso, Lu! KKK E por incrivel que pareça, já vi algumas opções "troco" desse livro no Skoob. Quem sabe, né?!

    Obrigada, Lu! Eu escrevi tudo o que dava pra escrever sem dar spoiler, mas é como eu disse: talvez só o próprio Charlie possa convencê-la!

    Um beijo enorme!

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  3. Já vi resenhas ótimas sobre esse livro (incluindo a sua), mas devo admitir que ele não me chama muito atenção não, infelizmente.

    Adorei o seu blog!
    Estou te seguindo.

    Beijos,
    Carol e seus livros.

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  4. Para mim (Mari) o livro deixa a desejar em algumas partes, principalmente em relação ao incentivo do uso de drogas e bebidas dos amigos de Charlie a ele, mas em geral é um livro muito bom para quem gosta do gênero!
    Muito obrigada pelo carinho, estamos te seguindo também! Muito lindo seu blog, viu?
    Beijos!

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