12 de mar. de 2013

Resposta em texto ao vídeo da Tati Feltrin: “Afinal, quem tem cacife pra falar de Literatura?”.

Oi, gente!

Hoje eu vim tratar de um assunto diferente de resenhas, mas que também tem a ver com leitura/literatura: esse é um texto resposta – mais um texto de opinião aproveitando a oportunidade – sobre Preconceito Literário, tema que vem sido bastante discutido nas últimas semanas principalmente nos canais literários pelo Youtube, especialmente aqueles que eu acompanho. Vocês provavelmente devem ter visto alguns desses vídeos que falam a respeito, mas de qualquer forma vou deixá-los aqui embaixo para quem não viu:




Minha base de texto vai ser o vídeo da Tati Feltrin (Féltrin, Fêltrin, meu Deus, alguém me ajuda a acertar a pronúncia?) em que ela deixa duas perguntas para nós: "Quem (ou o que) determina quem tem cacife ou não para falar de literatura?" e "pessoas que não conhecem teoria literária podem falar sobre literatura?".  Bom, então aqui vai a minha opinião enquanto uma simples leitora que escreve resenhas para o meu modesto blog na Internet:

As pessoas que permeiam essa área da blogosfera e dos canais literários, geralmente são pessoas interessadas em livros, que querem saber a opinião de outras pessoas que são igualmente leitores, para escolher determinada leitura, comprar algum livro, etc. Enquanto cidadãos todos nós temos direito a ter uma opinião sobre qualquer coisa, e discuti-la com outras pessoas. A Internet, portanto, torna isso cada vez mais dinâmico, seja através do feedback entre resenha-comentários, vídeos-resenhas e comentários e gostei/não gostei. Isso promove troca de opiniões, promove também o interesse (ou desinteresse) de uma pessoa por um livro depois de ler uma resenha interessante, onde quem a escreveu destaca as coisas que achou importante.

Essa é a sacada desse mundo de blogs e vlogs que falam sobre livros: a opinião entre leitores. O gostar de um livro é totalmente subjetivo. Aliás, gostar de qualquer coisa é subjetivo, uma vez que (graças a Deus) somos todos diferentes. O nosso “cacife”, enquanto leitores comuns, pessoas que não são formadas na área, é justamente a bagagem que nós levamos de experiência e a nossa subjetividade. Às vezes, eu posso ser acostumada a ler livros densos, dos quais eu gosto, mas também adorar ler coisas mais leves e mais despreocupadas. E quem pode dizer que eu não tenho cacife pra contar essas experiências para vocês?

Ninguém. Somos todos leitores com seu direito de expor uma opinião. O que não quer dizer que pessoas com conhecimento teórico não sejam importantes: é claro que elas são! Eu mesma pretendo ser uma jornalista com um embasamento legal em teoria literária. Esses profissionais existem por um motivo, e eu os respeito muito. Mas você não precisa ter conhecido de teoria literária para gostar ou não de um livro, muito menos para dar sua opinião sobre ele.

Talvez eu esteja sendo totalmente redundante, mas essa é a minha opinião. A teoria literária está aí como uma base, como um estudo aprofundado e etc (e o que seria de nós sem nossos professores de Português e Literatura?), mas no fim das contas, não importa quantos livros clássicos você tenha lido na vida obrigatoriamente, é você quem vai determinar o que vai ler e qual sua opinião sobre.

E sim, você pode falar sobre isso. Caso você esteja procurando um estudo mais “sério” com base teórica, procure veículos que te forneçam isso. E seja feliz! Afinal de contas, não é pra isso que a gente lê?

Me digam a opinião de vocês!

Um beijo enorme,

Lari.

Um comentário:

  1. Flor que lindo seu cantinho aqui. Muito legal saber que tem tanta gente que gosta de ler e ter uma opinião propria sobre diversos gêneros de literatura, afinal é direito nosso, gostar ou não, opinar ou não né?! Cacife todos temos, creio que em doses diferentes cada um sempre pode acrescentar algo positivo.
    Quando der, faça-me também uma visitinha. (http://asuperkate.blogspot.com.br/)

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