17 de mar. de 2014

Resenha: Correr ou Morrer (The Maze Runner #1), James Dashner

Nome original: The Maze Runner
Data de Lançamento: Outubro de 2009
Número de páginas: 425
Editora: Vergara & Riba
Sinopse: Ao acordar dentro de um escuro elevador em movimento, a única coisa que Thomas consegue lembrar é de seu nome. Sua memória está completamente apagada. Mas ele não está sozinho.
Quando a caixa metálica chega a seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por garotos que o acolhem e o apresentam à Clareira, um espaço aberto cercado por muros gigantescos. Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali, nem por quê. Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que os cerca se abrem, e, à noite, se fecham. E que a cada trinta dias um novo garoto é entregue pelo elevador. Porém, um fato altera de forma radical a rotina do lugar - chega uma garota, a primeira enviada à Clareira. E mais surpreendente ainda é a mensagem que ela traz consigo.
Thomas será mais importante do que imagina, mas para isso terá de descobrir os sombrios segredos guardados em sua mente e correr, correr muito. 


Esqueça a arena de Jogos Vorazes, as facções de Divergente, a vila de Feios e todos os ambientes distópicos que conheça. The Maze Runner é completamente inovador e é melhor ainda se você não ter absolutamente nada sobre a história em mente.
Nas primeiras páginas conhecemos Thomas, e tudo o que sabemos - e que ele próprio sabe - sobre ele é seu nome. O garoto está num tipo de elevador, e não sabe como foi parar lá nem para onde está indo.
Quando a caixa chega à seu destino, Thomas se encontra em meio a garotos dos mais variados tipos e idades, e todos não parecem muito surpresos com a sua chegada. Ele acaba descobrindo que o lugar se chama Clareira, e que todos os meninos têm algo em comum: não sabem de onde vieram nem o que faziam ali.

Ao passar as páginas, acompanhamos um mais-que-confuso Thomas em busca de respostas, seu relacionamento amigável com um garoto de 12 anos chamado Chuck e, tanto como Thomas, temos sede de saber o que significa tudo aquilo e quem está por trás dessa crueldade.
No local também localiza-se um Labirinto, cujo os garotos acreditam ser a maneira de escaparem dali. Porém, o local é cheio de artimanhas, incluindo curiosos e medonhos seres chamados Verdugos. Os garotos mais rápidos e experientes são encarregados de entrar no Labirinto e tomar nota de tudo que encontrarem que possa ajudá-los a achar uma saída.
O mais interessante da história, porém, é que o protagonista não é completamente alheio à tudo à sua volta. Ele constantemente sente que já esteve lá antes e que por algum motivo que não consegue entender, sente que precisa ser um Corredor - pessoas que entram no Labirinto.

Os personagens são muito bem construídos e cada um possui sua particularidade. Merecem destaque: Alby, o chefe dos Clareanos, Newt, a mão direita de Alby, Minho, Encarregado dos Corredores, Chuck, companheiro de todas as horas para Thomas, e Teresa - a única garota da Clareira, chega um dia depois de Thomas - cuja traz algumas notícias surpreendentes.

O final desse livro me deixou muito angustiada por conta de certas mortes (na verdade, de uma morte em especial) e louca por respostas. A série é composta de quatro livros, e o primeiro livro foi adaptado para o cinema e chegará nas telonas em setembro desse ano.




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