26 de ago. de 2014

Resenha: Cidade do Fogo Celestial (Instrumentos Mortais #6), Cassandra Clare

Nome original: City of Heavenly Fire
Data de Lançamento: Maio/2014
Número de páginas: 530
Editora: Galera Record.
Sinopse: ERCHOMAI, Sebastian disse. Estou chegando. Escuridão retorna ao mundo dos Caçadores de Sombras. Enquanto seu povo se estilhaça, Clary, Jace, Simon e seus amigos devem se unir para lutar com o pior Nephilim que eles já encararam: o próprio irmão de Clary. Ninguém no mundo pode detê-lo — deve a jornada deles para outro mundo ser a resposta? Vidas serão perdidas, amor será sacrificado, e o mundo mudará no sexto e último capítulo da saga Os Instrumentos Mortais.


Talvez todos os Caçadores de Sombras tivessem um desejo de morrer, afinal.


O último capítulo da fantástica série de Cassandra Clare segue os mesmos passos dos livros anteriores no que se refere à ação, emoção e mortes. Como esperado de todo último livro de uma série, a autora não perdeu oportunidades de partir o coração do leitor - de novo, e de novo.

O que diferencia Os Instrumentos Mortais de outras séries infanto-juvenis contemporâneas é sem dúvidas a relação entre o vilão, Sebastian, a protagonista da série, a corajosa Clary e o destemido Caçador de Sombras, Jace. Ao longo da série, os três tiveram uma relação inconstante de idas e vindas, amor e ódio e tapas e beijos. E essa relação é algo que continuará no sexto volume.

Já familiarizados com o mundo dos Caçadores de Sombras, as várias famílias, seres do Submundo e seus respetivos inimigos, nos reencontramos com alguns dos protagonistas da outra série publicada pela autora, As Peças Infernais, assim como somos introduzidos à novos personagem de uma futura saga, que já desempenham papel importante nesse livro.

Há algo que amo nos livros de Cassie: a mudança constante de cenários e perspetivas. Conhecemos um pouco (ou muito) sobre cada um dos personagens, mergulhamos no mais profundo de seus sonhos e ficamos ciente de tudo o que está acontecendo no momento no mundo criado pela autora, não ficando apenas limitados à perspectiva do protagonista.

Apesar de ter sido um livro excelente no que diz respeito à despedidas, destino dos personagens e fechamento de um ciclo sem pontas soltas, ainda sou mais apegada ao último livro da trilogia As Peças Infernais e ao terceiro livro desta mesma série, Cidade de Vidro, que foi simplesmente o meu livro favorito da autora.

Como dito anteriormente, Cidade do Fogo Celestial vai partir seu coração inúmeras vezes, e vai fazer você sentir um aperto no coração ao se despedir de personagens tão queridos e tão bem construídos.

"Somos parte do que lembramos. Guardamos em nós as esperanças e os medos daqueles que nos amam. Contanto que exista amor e lembrança, não existirá perda de fato."

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