25 de ago. de 2015

Resenha: Champion (Legend #3), Marie Lu

Editora: Rocco
Número de páginas: 304
Data de lançamento: Novembro de 2013


No emocionante desfecho da trilogia Legend, June ocupa uma posição privilegiada no governo e Day trocou a alcunha de criminoso mais procurado do país pela de herói nacional. Mas quando tudo parece conspirar a favor da paz, a ameaça da guerra ressurge na forma de um vírus mortal que começa a espalhar o pânico entre as colônias. Em Champion, a vida de milhares de pessoas está novamente nas mãos de June, a menina-prodígio da República. Mas salvá-las significa também enfrentar novos desafios e exigir novos sacrifícios de seu amor. 

Contém spoilers dos dois primeiros livros da trilogia.
Resenha de Legend aqui.
Resenha de Prodigy aqui.

Marie Lu que nos matar com tanta dor e sofrimento.

June e Day não se falam à meses e cada um segue o seu caminho, com receio de se comunicarem. June agora é privilegiada com o cargo de uma das Primeiras Cidadãs e vive ocupada com reuniões políticas, enquanto Day tenta viver uma vida "normal" com seu irmão Éden em um dos setores da República. Uma vida normal, porém, não é possível para Day, que sabe que seus dias estão contados por conta de uma doença.

"Certa vez você me contou por que escolheu "Day" como seu nome de guerra (...) A cada novo dia, tudo volta a ser possível, certo?"

Os caminhos de June e Day se cruzam novamente quando surgem especulações de que um vírus perigoso está se espalhando na fronteira entre as Colônias e a República, e que a Colônia declarará guerra se não for oferecida uma cura. Anden, o Eleitor, acredita que o irmãozinho de Day, Éden, usado como cobaia pela República para criar o vírus, pode ser a única salvação para tentarem achar uma cura e acalmar os ânimos entre os países. Porém, não será nada fácil convencer Day à entregar seu irmão, já debilitado novamente nas mãos da República para mais uma série de experimentos. 

Achei o começo um dos mais "parados" da série. Talvez por ser o último livro, assim como A Esperança (Jogos Vorazes) e Convergente (Divergente), tudo passa a ser explicado melhor e a autora precisa encontrar respostas para todas as perguntas. A ação mesmo é reservada para os capítulos finais, os quais são impossíveis de deixar de lado.

Prepare os lencinhos e o coração, pois o final vai certamente abalar suas estruturas. Assim como Veronica Roth (Divergente), a autora não teve dó nem piedade dos seus pobres leitores, e o desfecho é inesperado e arrasador. Eu simplesmente não acreditava no que estava lendo e se aquilo era mesmo real.

"Bilhões de pessoas vão nascer e morrer nesse mundo. Mas nenhuma será como você"

Arrebatador sem nunca ser previsível, Um final perfeito para uma trilogia perfeita. Indico não só uma, mas duas vezes.

Vou sentir falta da destemida June e do rebelde Day. Eternizados em nossos corações.

Por: Mariane

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