Editora: Companhia das Letras
Número de páginas: 522
Data de lançamento: Agosto de 2005
Os homens que não amavam as mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou.
Quase quarenta anos depois, o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Mikael, que acabara de ser condenado por difamação contra o financista Wennerström, preocupa-se com a crise de credibilidade que atinge sua revista, a Millennium. Henrik lhe oferece proteção para a Millennium e provas contra Wennerström, se o jornalista consentir em investigar o assassinato de Harriet. Mikael descobre que suas inquirições não são bem-vindas pela família Vanger. E que muitos querem vê-lo pelas costas. De preferência, morto. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados - de preferência, os mais sórdidos -, ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet. E segue até muito depois.... até um momento presente, desconfortavelmente presente.
"Os homens que não amavam as mulheres", primeiro livro da trilogia Millenium é um daqueles livros que te prende até o final, mas não quer dizer que é uma leitura rápida. Levei dois meses para lê-lo (por conta das leituras da faculdade), mas foram dois meses muito bem aproveitados e agradáveis.
O livro nos apresenta Mikael Blomkvist, um jornalista de uma revista financera polêmica chamada Millenium, que se torna responsável por desvendar um caso ocorrido há quase quarenta anos: o desaparecimento de uma jovem herdeira de um grandioso império comercial.
Juntamente com Mikael, somos apresentados à jovem hacker Lisbeth Salander, que, em minha opinião, é a alma do livro, com sua personalidade marcante e habilidades incomparáveis.
O livro começa bastante arrastado, pelo menos para mim que não sou muito "chegada" à temas financeiros. Só depois de muitas páginas consegui me familiarizar com os personagens e com a trama.
Quando nos é apresentado o mistério que é o tema principal do livro, a leitura engata de vez. Larsson nos transporta para o mundo dos personagens, nos apegamos á eles, raciocinamos com eles, queremos, assim como eles, desvendar esse mistério tão intrigante.
Em geral, é uma leitura envolvente, e com vários "sub-tramas" também. Não é só o "grande mistério" que está em jogo. A polêmica revista, juntamente com o jornalista Mikael, é vítima de muitas ameaças e é de extrema importância para a economia da Suécia.
Pretendo em breve assistir às adaptações (americana e sueca) e me apaixonar ainda mais por essa história.
Por: Mariane.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOiiii!!! Gostei da sua resenha.
ResponderExcluirLi esse livro há alguns anos atrás e adorei a trilogia! Principalmente a Lisbeth !! Adoro seu jeito imprevisível. Os filmes suecos são muitos bons. A adaptação americana não ficou muito boa, pelo menos eu não gostei.
Beijos
www.sugestoesdelivros.com
Oii!
ResponderExcluirA Lisbeth é mesmo uma personagem incrível, me apaixonei por ela logo de cara. Ainda não vi os filmes suecos, mas até que gostei da americana. Pretendo ler os próximos livros em breve, e ver os filmes originais (ainda bem que tem tudo lá na Netflix!!).
Beijos!!