Resenha: O Hospital Hostil (Desventuras em Série #8), Lemony Snicket

Nome Original: The Hostile Hospital
Data de Lançamento: 2004
Editora: CIA. Das Letras
Gênero: Literatura gótica/Mistério
Sinopse:  Um período especialmente infeliz se anuncia nas vidas aflitivas de Violet, Klaus e Sunny Baudelaire. Durante uma tenebrosa e exaustiva caminhada noturna, eles param diante do Armazém Geral Última Chance e decidem entrar para pedir ajuda. Violet, Klaus e Sunny resolvem passar um telegrama para o sr. Poe, um banqueiro que fora encarregado de cuidar dos órfãos. O sr. Poe nunca se mostrou especialmente eficaz, mas pelo menos ele não era cruel, não tinha sido assassinado nem era o Conde Olaf, e essas parecem ser razões suficientes para contatá-lo. Além de se safar de terríveis enrascadas, os Baudelaire ainda terão de suportar a estada no sinistro Hospital Heimlich e provar que não são cruéis assassinos. Esse é apenas o começo de páginas e páginas de situações desesperadoras, que contêm detalhes opressivos como um desconfiado dono de armazém, uma cirurgia desnecessária, um sistema de intercomunicadores, uma anestesia e balões em forma de coração.


O Hospital Hostil, oitavo livro da série de 13 volumes Desventuras em Série de Snicket, como eu já devo ter dito (várias vezes) aqui, conta a história das desgraças vidas dos orfãos Baudelaire. Nessa história, os irmãos embarcam na van dos alegres e irritantes C.S.C (Combatentes pela Saúde do Cidadão) e acabam no Hospital Heimlich, onde vão trabalhar como voluntários na Sessão dos Registros e lá acabam descobrindo (graças a uma folha de caderno guardada dos Quagmire, melhores amigos dos orfãos) uma pasta de arquivos na sessão Baudelaire. A pasta está vazia, a não ser pela página 13, que contém uma informação essencial que talvez mude totalmente o destino dos irmãos.

E é claro, como em todos os volumes da série até agora, Conde Olaf não tarde a "aparecer" (nesse livro, de forma um pouco inesperada) para infortunar ainda mais a vida das pobres crianças. E dessa vez, conta com a ajuda de sua namorada (eca) Esmé Squalor, ex tutora dos irmãos, e de seus parceiros nojentos. 
Essa, na minha opinião, foi a aventura mais perigosa dos Baudelaire. Acho que inclui o fato de eles serem "criminosos" procurados pela polícia, acusados de matar o Conde Olaf (que na verdade ainda está vivo) e eles terem que passar grande parte da história se escondendo. Impossível largar o livro nos últimos três capítulos, tudo acontece rápido e os acontecimentos são de tirar o fôlego. Mal posso esperar para ler o nono livro!

Por: Mariane