12 de jan. de 2015

Resenha: Legend (Legend #1), Marie Lu


Editora: Prumo e Rocco
Número de páginas: 255
Data de lançamento: Novembro de 2011


 “Legend” é o primeiro livro da série distópica há muito tempo aguardada pelos fãs. Ambientado na cidade de Los Angeles em 2130 D.C, na atual República da América. Conta a história de um rapaz – o criminoso mais procurado do país – e de uma jovem – a pupila mais promissora da República –, cujos caminhos se cruzam quando o irmão desta é assassinado e a ela cabe a tarefa de capturar o responsável pelo crime. No entanto, a verdade que os dois desvendarão se tornará uma lenda.



Legend é extraordinário.

Se engana quem pensa que é apenas "mais uma distopia para adolescentes" como qualquer outra. Eu, que sou uma grande defensora dos best-sellers contemporâneos, acho totalmente injusto julgar um livro simplesmente pela sua popularidade ou gênero. Porém, essas qualidades não se aplicam muito bem à Legend, porque o livro definitivamente não é tão conhecido quanto merece ser.

Abri o livro já com grandes expectativas, já que sou apaixonada pelo gênero. Demorei um pouco para entender o contexto da história, assim como me apegar aos personagens e suas situações, mas me custou apenas alguns capítulos para entender as razões do criminoso mais procurado do país, Day, e me apaixonar pela personalidade da soldado prodígio, June.
O que me incomodou um pouco no começo foi a idade dos protagonistas: 15 anos. Quando soube disso, me decepcionei um pouco, pois esperava heróis mais maduros e experientes... E é aí que a coisa pega: os protagonistas são inteligentes e ágeis e não se portam como jovens da sua idade.

A outra única coisa que me deixou um pouco confusa foi a caracterização física dos personagens. Você começa o livro criando uma imagem de Day por exemplo e se acostuma com ela, para só mais tarde a autora caracterizá-lo com suas palavras. Isso ocorre pois o livro é narrado em primeira pessoa pelos dois protagonistas, e a caracterização só é exemplificada quando os mesmos se encontram em determinado momento da história.

Claro e objetivo. As cenas de ação são rápidas, porém eletrizantes. Os capítulos curtos e a constante mudança de cenário te faz virar as páginas cada vez mais rápido, ansiando pelo momento em que esses dois jovens, tão diferentes, irão finalmente se encontrar.

A protagonista feminina do livro é durona de um jeito que Katniss Everdeen não consegue ser nem em sonhos. Me desculpem pela comparação desnecessária, mas é impossível não citar outras obras do mesmo gênero e público-alvo. June é fria e é um prodígio adorada pela República, e é incrível ver seu desenvolvimento durante a narrativa. E o mais importante sobre ela: NÃO É DE "MIMIMI"

Já o protagonista masculino, Day, me lembra muito o Jace de Instrumentos Mortais, tanto na aparência física como na personalidade. Ele é sarcástico, não cede fácil, é sedutor e faz de tudo pela família. Impossível não se apaixonar.

Sobre o romance: impossível entrar em detalhes sem uma enxurrada de spoilers. O que posso dizer é: ele está aí! E está em toda a parte e a todo o momento!

Os personagens secundários também são merecedores de destaque, como a companheira de ruas  inseparável de Day, a amável Tess, o irmão maravilhoso de June, Metias, e seu amigo capítão, Thomas, assim como os irmãos de Day, John e Éden.

Posso dizer que comecei 2015 com o pé direito com essa leitura maravilhosa, e que ainda promete muito: ainda tem dois livros para ler, e com muita expectativa!

Que venha Prodigy!

Por: Mariane

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