30 de set. de 2017

Resenha: Orgulho e Preconceito, Jane Austin


Editora: Saraiva de Bolso
Número de páginas: 374
Data de lançamento: Janeiro de 1813


“Orgulho e Preconceito” é o mais popular dos romances de Jane Austen. 
A jovem Elizabeth Bennet, que se julga desprezada por Darcy, jovem rico e orgulhoso, começa a se interessar pelo belo militar Wickham. Em lugar do simples enredo sentimental, o texto de Austen focaliza uma questão mais complexa em que se misturam a razão, o sentimento de gratidão e suas implicações e, especialmente, a desconfiança com relação às primeiras impressões.


          Sempre fui apaixonada pela história das irmãs Bennet, devido ao filme lançado em 2006 estrelado por Keira Knightley. A narrativa é composta de personagens interessantes, tramas bem desenvolvidas e um romance que faz qualquer um torcer. Minha vontade de ler a obra original cresceu, e então dei inicio a minha leitura, que com certeza entrará para a lista das mais marcantes até agora.


          A história se passa na Inglaterra, em um condado chamado Hertfordshire, e segue a vida das cinco irmãs Jane, Elizabeth, Mary, Kitty e Lydia. Muito diferentes umas das outras, é divertido ver como cada uma delas lida com as questões culturais e sociais que envolvem a sociedade no início do século XIX.

          O sonho da mãe das meninas é vê-las casadas, e ela não medirá esforços para ver isso acontecer. As irmãs mais novas, Kitty e Lydia, são frívolas e inconvenientes. Mary, é estudiosa e reservada. Jane, a mais velha, é doce e sempre vê o melhor em todos. Nossa protagonista Elizabeth, porém, é dotada de personalidade forte e opiniões muito bem formadas a respeito da sociedade em que vive, e isso acaba atraindo o olhar de Mr. Darcy, um cavalheiro orgulhoso e nem um pouco sociável, mas que aos poucos vai conquistar o coração de Lizzy.

          O livro é longo, porém de fácil leitura. A história flui e você se vê envolvido na trama e nos sentimentos da personagem principal. Acompanhamos os acontecimentos do seu ponto de vista, então é fácil se afeiçoar ou odiar certos personagens juntamente a ela. É uma história romântica, e com certeza uma crítica a sociedade da época que Jane vivia.

          O filme de 2006 é muito fiel a obra, o que talvez tenha me deixado um pouco desanimada durante a leitura por conta de eu saber quase tudo o que iria acontecer. Então, se você ainda não assistiu ao filme, recomendo que leia ao livro antes, porque sei que vai aproveitar muito mais a leitura.

          Pretendo ver ao filme novamente e procurar outras adaptações dessa história maravilhosa.

Por: Mariane.

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