25 de set. de 2018

Resenha: Objetos Cortantes, Gillian Flynn


Editora: Intrínseca
Número de páginas: 254 
Data de lançamento: Setembro de 2006


Classificação: 

Uma narrativa tensa e cheia de reviravoltas. Um livro viciante, assombroso e inesquecível. Recém-saída de um hospital psiquiátrico, onde foi internada para tratar a tendência à automutilação que deixou seu corpo todo marcado, a repórter de um jornal sem prestígio em Chicago, Camille Preaker, tem um novo desafio pela frente. Frank Curry, o editor-chefe da publicação, pede que ela retorne à cidade onde nasceu para cobrir o caso de uma menina assassinada e outra misteriosamente desaparecida.

Desde que deixou a pequena Wind Gap, no Missouri, oito anos antes, Camille quase não falou com a mãe neurótica, o padrasto e a meia-irmã, praticamente uma desconhecida. Mas, sem recursos para se hospedar na cidade, é obrigada a ficar na casa da família e lidar com todas as reminiscências de seu passado. Entrevistando velhos conhecidos e recém-chegados a fim de aprofundar as investigações e elaborar sua matéria, a jornalista relembra a infância e a adolescência conturbadas e aos poucos desvenda os segredos de sua família, quase tão macabros quanto as cicatrizes sob suas roupas. 



                Quando Camille, uma repórter recém-saída de uma instituição psiquiátrica retorna a sua cidade natal para cobrir os assassinatos de duas garotinhas, segredos são revelados. Ela precisa lidar com a mãe problemática, com a qual nunca se deu bem, o padastro passivo e a meia irmã de treze anos enigmática e sedutora. A pequena cidade de Wind Gap, com moradores amantes de fofoca e intrigas, nunca havia experienciado nenhum evento chocante. Até agora.

                Os assassinatos de duas garotinhas conhecidas por se destacarem pela autenticidade chocou a população. A polícia suspeita de moradores conhecidos, até mesmo do irmão de uma das vítimas. Buscas são feitas, mas nada é resolvido. A chegada de Camille, muito popular na época de escola e extremamente atraente, também mexe com a dinâmica da cidadezinha. O que ninguém sabe é que por trás do rosto angelical e das aparentes boas maneiras, Camille leva uma vida desequilibrada, com abuso de álcool e com tendências autodestrutivas: ela tem o corpo todo cortado com palavras, ato que realiza num momento de estresse profundo.

               É um livro bom e com personagens interessantes, mas que demora a deslanchar. Nada muito interessante acontece, e poucas coisas sabemos dos personagens, por ser narrado da perspectiva de Camille. Vamos tentando desvendar o mistério junto com ela, mesmo que em certo ponto da história acaba se tornando um pouco previsível. As verdadeiras reviravoltas são reservadas para as últimas páginas do livro, que são de cair o queixo.

                Em geral, é um livro que traz boas reflexões, mas sem grandiosidade. Pretendo ver a série em breve, sabendo que foi de enorme sucesso e ótima receptividade pelo publico.

Por: Mariane

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