14 de dez. de 2014

Resenha: Sangue do Olimpo (Heróis do Olimpo #5), Rick Riordan

Nome original: The Blood of Olympus
Data de lançamento: Outubro de 2014
Número de páginas: 432
Editora: Intrínseca
Sinopse: No desfecho da série Os Heróis do Olimpo, os tripulantes gregos e romanos do Argo II têm feito progresso em suas constantes missões, mas ainda não estão nem perto de vencer a sanguinária Mãe Terra, Gaia. 
Os gigantes estão de volta - mais fortes do que nunca -, e os semideuses precisam impedi-los antes da Festa de Spes, momento em que Gaia planeja despertar, derramando o sangue do Olimpo. Para piorar, visões frequentes da terrível batalha no Acampamento Meio-Sangue assombram os sete semideuses. A legião romana do Acampamento Júpiter, comandada por Octavian, está se aproximando das fronteiras do acampamento grego. Por mais que seja tentador usar a Atena Partenos como arma secreta contra os gigantes, eles sabem que a estátua é necessária em Long Island, onde talvez consiga impedir uma guerra entre os acampamentos. A Atena Partenos irá para o oeste, enquanto o Argo II segue para o leste. Os deuses, ainda sofrendo com a dupla personalidade, não podem ajudar. 
Como os jovens conseguirão vencer sozinhos um exército de gigantes? 
A viagem para Atenas é perigosa, mas não há outra opção. Eles já sacrificaram muito para chegar onde estão. E se Gaia despertar, será o fim. 

O Sangue do Olimpo, último livro da série Heróis do Olimpo era um dos livros mais esperados do ano, por contar com a luta final dos sete semideuses contra o despertar da deusa Gaia. 

Começando pela divisão dos capítulos. Se você já chegou até esse livro, já deve estar familiarizado com o estilo de escrita de Rick Riordan e a maneira que narra a história. Nesse livro, temos os pontos de vista (vou chamar de POV de agora em diante) dos personagens: Leo, Piper, Jason, Nico e Reyna, o que me irritou um pouco, pois achei os capítulos do personagem Jason excessivos e desnecessários (sim, eu não gosto do Jason) quando podíamos contar com narrativas bem mais descontraídas na perspectiva de Percy ou até mesmo de Frank (que foi quase totalmente esquecido nesse último livro).

Minha impressão foi de que o tio Rick quis dar mais ênfase ao trio que iniciou a série, deixando um pouco de lado os outros personagens. Sim, Annabeth e Percy não realizam grandes feitos nesse livro e são até meio deixado de lado para o trio mais recente brilhar. Leo, como sempre, cativa a todos e sua perspectiva era essencial nesse livro, mas tantos capítulos para a Piper e Jason foram insensatos.

O grande destaque do livro, porém, na minha opinião, não é os sete semideuses no Argo II, e sim a jornada de Reyna, Nico e Hedge para levar a Atena Partanos ao Acampamento Meio-Sangue. Contamos com as inéditas perspectivas de Reyna e Nico, que surpreendem e fez o livro valer a pena.

A batalha final foi épica, e não concordo com o que alguns que dizem ter sido muito corrida e "fácil". Como eu disse, o trio inicial fechou o ciclo, e apesar de eu não gostar tanto assim dos personagens e preferia que Percy e Annabeth (meus favoritos ever) tivessem sido mais importantes, foi uma batalha emocionante.

Porém, as melhores partes estão reservadas para depois da Batalha, onde pessoas se revelam, e descobrimos o destino de nossos personagens tão queridos (além de uma grande surpresa no último capítulo). 

Foi um fechamento satisfatório, apesar de tudo. 

Um comentário:

  1. Oi, Mariane, tudo bem? Marquei você no meu blog em uma tag. Ficaria muito feliz se você pudesse respondê-la.
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    Beijos

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